Apesar do ganho de importância que vem tendo o Terminal Portuário do Pecém no Ceará, pela sua estrutura moderna, localização privilegiada e investimentos em ampliação que estão sendo feitos por lá, o Porto do Mucuripe ainda mantém papel essencial no comércio exterior cearense, além de possuir potencial também para o turismo marítimo. Entretanto, os desafios a serem enfrentados pelo porto de Fortaleza ainda são grandes. Para começar a mudar a sua realidade, o porto tem garantidos investimentos de R$ 60 milhões para 2009, ano em que completa 70 anos de sua construção.
Deste total, R$ 48,3 milhões serão utilizados para a as obras de dragagem, que irão ampliar a profundidade do calado de 11,5 metros para 14 metros. A bacia de evolução – espaço que os navios dispõem para realizar as suas manobras – também será alargada, passando de 11,5 metros para 12,5 metros. O aprofundamento irá permitir que o porto passe a receber navios graneleiros (próprios para o transporte de petróleo e seus derivados) com capacidade de transporte de até 100 mil toneladas. Ou seja, cerca do dobro do que atualmente o terminal portuário permite, uma vez que o cais comercial opera com navios de até 55 toneladas.
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Além disso, será realizada ainda a obra de derrocagem (retirada de pedra), que vai aumentar a profundidade do berço destinado à atracação de navios graneleiros.
O porto receberá também o Centro Vocacional Tecnológico Portuário (CVT), que será um espaço de qualificação profissional voltado para trabalhadores portuários e moradores das comunidades próximas.
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Estes investimentos, que fazem parte do Programa Nacional de Dragagem (PND), da Secretaria Especial de Portos (SEP), devem elevar a avaliação do porto, que, em estudo realizado no ano passado, foi considerado o terceiro pior do País entre 18 pesquisados, ficando à frente apenas dos de Vitória e Salvador. A avaliação foi realizada pelo Centro de Estudos em Logística (CEL) – órgão pertencente à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Entre os problemas citados, está o fato de o porto se localizar dentro de Fortaleza, um dos centros urbanos que mais crescem no Brasil, impasse que faz com que mercadorias enfrentem engarrafamentos e estradas em mau estado de conservação para chegar ao destino. Este tipo de problema sai caro aos exportadores, já a logística, segundo outro estudo, este realizado pelo Centro Internacional de Negócios (CIN), representou 20,1% do valor final da mercadoria, em 2006, quando os corredores foram analisados no Ceará.
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O obstáculo vem sendo estudado pela diretoria do porto e autoridades políticas, e algumas soluções são pensadas para um médio prazo.
Seminário
Esta será uma das discussões a serem travadas 3º Seminário Interno de Logística Portuária, a ocorrer em Fortaleza entre os dias 28 e 29 de abril. O encontro terá a participação de todos os presidentes da Companhia Docas, administradoras dos portos públicos, diretores de empresas de navegação e de portos marítimos do Brasil, além de especialistas em logística e transporte.
Movimentação
O Porto do Mucuripe foi responsável, no primeiro trimestre de deste ano, por uma participação de 26,8% nas exportações cearenses, escoando US$ 34,3 milhões em mercadorias.
Fonte: Estadão