Uma parceria entre a empresa Vitopel, que tem unidade fabril em Votorantim, a Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) e a Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo (Fapesp) possibilitou à empresa desenvolver o Vitopaper, um papel sintético produzido a partir de material plástico descartado após o consumo, como embalagens e sacolas plásticas, entre outros.
O resultado é um material resistente, similar ao papel ‘couché, que permite a escrita manual com canetas esferográficas, canetas de ponta porosa e lápis, e a impressão pelos processos gráficos editoriais usuais, como off-set plana ou rotativa, divulga a assessoria de comunicação da Vitopel.
Segundo a empresa, o grande diferencial da inovação é que não há no mundo outra tecnologia desenvolvida para usar diferentes plásticos reciclados – como o PP, PE, EVA na composição do papel sintético. Graças a esse diferencial no desenvolvimento, o produto conquistou uma patente, depositada em nome dos três parceiros envolvidos.
O novo produto da empresa foi lançado oficialmente na 11ª Brasilplast, realizada em maio, no Anhembi, em São Paulo. No evento, a empresa aproveitou a presença dos principais players do setor plástico para anunciar as parcerias já firmadas que garantirão que em breve a produção em escala comercial do papel plástico reciclado torne-se realidade.
Características
O papel sintético utiliza a tecnologia dos filmes de polipropileno biorientado (BOPP), porém contendo diferentes tipos de polímeros em sua composição, divulga a empresa.O projeto, que levou cerca de três anos para ser desenvolvido, é fruto dos esforços da Vitopel e do Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos.
Os pesquisadores da universidade desenvolveram as formulações contendo material plástico descartado pós-consumo, e a Vitopel, além de fornecer a matéria-prima para o desenvolvimento, aprimorou as formulações originais e agregou a tecnologia para o desenvolvimento de filmes multicamadas.
Além disso, o tratamento oferece ao produto final características como uma espessura mais fina, e ao mesmo tempo mais resistente, capaz de proporcionar excelente acabamento gráfico, durabilidade e resistência a água e contaminantes líquidos.
A Vitopel já desenvolve filmes plásticos para papel sintético utilizando somente matérias-primas virgens. A novidade neste caso foi a utilização de material reciclado vindo de coleta de plástico pós-consumo descartado, incluindo uma cesta de outros polímeros, visto que não é viável a total separação de cada tipo no processo de coleta seletiva. A inovação atenderá ainda os segmentos gráfico, de rótulos e etiquetas, de publicidade (banners e outdoors), entre outros, afirmou o diretor industrial da Vitopel, Sérgio Fernandes.
Os testes foram realizados no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Vitopel, o único da América Latina dotado de uma linha piloto para testes em escala semi-industrial, localizado em Votorantim.
A fabricação desta linha de produtos poderá acontecer tanto em Votorantim, quanto nas outras unidades da Vitopel: em Mauá (SP) ou Totoral (Argentina).
A empresa investe anualmente cerca de US$ 2 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e detém outras patentes de produtos criados para diversos mercados, como o de embalagem entre outros, destaca o presidente da Vitopel, José Ricardo Roriz Coelho.
A companhia produz 150 mil toneladas de filmes flexíveis de BOPP por ano e prevê investimentos de US$ 55 milhões até 2010 na ampliação da produção.
Processos produtivos
Para conhecer o novo produto em desenvolvimento pela Vitopel estiveram ontem na unidade produtiva de filmes biorientados (BOPP) localizada em Votorantim, o prefeito da cidade, Carlos Augusto Pivetta, assessores e secretários municipais, e os presidentes do Sindicato dos Papeleiros de Votorantim e da entidade sindical em nível nacional.
Eles visitaram as instalações da empresa, conheceram o processo produtivo e as inovações no tocante ao novo produto, o papel sintético feito à base de plásticos reciclados.
A Vitopel é considerada a maior empresa latino-americana e a quinta no mundo na produção de filmes flexíveis biorientados (BOPP). Esses filmes plásticos são usados em rótulos, embalagens de biscoitos, salgadinhos, pet food, na indústria gráfica, entre outras aplicações.
A empresa tem um compromisso com o desenvolvimento da região de Votorantim e atua para cada vez mais para estreitar relações com as autoridades, entidades sociais e sindicais, lideranças locais e a população, afirma o diretor de Eficiência Organizacional e Pessoas da Vitopel, Nelson Ferreira.
O Brasil detém 60% do consumo sul-americano de embalagens flexíveis e a Vitopel ocupa 52% do mercado nacional. Nos últimos anos, o crescimento médio do produto ficou acima de 10%. A Vitopel vende 64% de sua produção para os segmentos de embalagens, 20% para rótulos e etiquetas e o restante para os segmentos de gráfica e de comunicação visual.
O resultado é um material resistente, similar ao papel ‘couché, que permite a escrita manual com canetas esferográficas, canetas de ponta porosa e lápis, e a impressão pelos processos gráficos editoriais usuais, como off-set plana ou rotativa, divulga a assessoria de comunicação da Vitopel.
Segundo a empresa, o grande diferencial da inovação é que não há no mundo outra tecnologia desenvolvida para usar diferentes plásticos reciclados – como o PP, PE, EVA na composição do papel sintético. Graças a esse diferencial no desenvolvimento, o produto conquistou uma patente, depositada em nome dos três parceiros envolvidos.
O novo produto da empresa foi lançado oficialmente na 11ª Brasilplast, realizada em maio, no Anhembi, em São Paulo. No evento, a empresa aproveitou a presença dos principais players do setor plástico para anunciar as parcerias já firmadas que garantirão que em breve a produção em escala comercial do papel plástico reciclado torne-se realidade.
Características
O papel sintético utiliza a tecnologia dos filmes de polipropileno biorientado (BOPP), porém contendo diferentes tipos de polímeros em sua composição, divulga a empresa.O projeto, que levou cerca de três anos para ser desenvolvido, é fruto dos esforços da Vitopel e do Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos.
Os pesquisadores da universidade desenvolveram as formulações contendo material plástico descartado pós-consumo, e a Vitopel, além de fornecer a matéria-prima para o desenvolvimento, aprimorou as formulações originais e agregou a tecnologia para o desenvolvimento de filmes multicamadas.
Além disso, o tratamento oferece ao produto final características como uma espessura mais fina, e ao mesmo tempo mais resistente, capaz de proporcionar excelente acabamento gráfico, durabilidade e resistência a água e contaminantes líquidos.
A Vitopel já desenvolve filmes plásticos para papel sintético utilizando somente matérias-primas virgens. A novidade neste caso foi a utilização de material reciclado vindo de coleta de plástico pós-consumo descartado, incluindo uma cesta de outros polímeros, visto que não é viável a total separação de cada tipo no processo de coleta seletiva. A inovação atenderá ainda os segmentos gráfico, de rótulos e etiquetas, de publicidade (banners e outdoors), entre outros, afirmou o diretor industrial da Vitopel, Sérgio Fernandes.
Os testes foram realizados no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Vitopel, o único da América Latina dotado de uma linha piloto para testes em escala semi-industrial, localizado em Votorantim.
A fabricação desta linha de produtos poderá acontecer tanto em Votorantim, quanto nas outras unidades da Vitopel: em Mauá (SP) ou Totoral (Argentina).
A empresa investe anualmente cerca de US$ 2 milhões em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e detém outras patentes de produtos criados para diversos mercados, como o de embalagem entre outros, destaca o presidente da Vitopel, José Ricardo Roriz Coelho.
A companhia produz 150 mil toneladas de filmes flexíveis de BOPP por ano e prevê investimentos de US$ 55 milhões até 2010 na ampliação da produção.
Processos produtivos
Para conhecer o novo produto em desenvolvimento pela Vitopel estiveram ontem na unidade produtiva de filmes biorientados (BOPP) localizada em Votorantim, o prefeito da cidade, Carlos Augusto Pivetta, assessores e secretários municipais, e os presidentes do Sindicato dos Papeleiros de Votorantim e da entidade sindical em nível nacional.
Eles visitaram as instalações da empresa, conheceram o processo produtivo e as inovações no tocante ao novo produto, o papel sintético feito à base de plásticos reciclados.
A Vitopel é considerada a maior empresa latino-americana e a quinta no mundo na produção de filmes flexíveis biorientados (BOPP). Esses filmes plásticos são usados em rótulos, embalagens de biscoitos, salgadinhos, pet food, na indústria gráfica, entre outras aplicações.
A empresa tem um compromisso com o desenvolvimento da região de Votorantim e atua para cada vez mais para estreitar relações com as autoridades, entidades sociais e sindicais, lideranças locais e a população, afirma o diretor de Eficiência Organizacional e Pessoas da Vitopel, Nelson Ferreira.
O Brasil detém 60% do consumo sul-americano de embalagens flexíveis e a Vitopel ocupa 52% do mercado nacional. Nos últimos anos, o crescimento médio do produto ficou acima de 10%. A Vitopel vende 64% de sua produção para os segmentos de embalagens, 20% para rótulos e etiquetas e o restante para os segmentos de gráfica e de comunicação visual.
Fonte: Estadão