A Rodovia dos Bandeirantes é tida como um exemplo, na área de engenharia rodoviária nacional, por sua concepção de auto-estrada e sua qualidade estrutural, seus 89 km de extensão foram construídos em 26 meses, um recorde para os padrões da época. A segunda fase da rodovia começou em 1998, quando a AutoBan assumiu a gestão do Sistema Anhanguera-Bandeirantes, dentro do Programa Estadual de Concessões, e deu andamento a diversas melhorias já planejadas.
A obra mais significativa foi justamente a construção de 78 km de novo trecho, que conectou Campinas a Cordeirópoles, um investimento de R$ 990 milhões concluído em 2001. Essa obra foi fundamental para a logística da região de Campinas, já privilegiada pela localização do aeroporto de Viracopos.
Com duas pistas de três faixas de tráfego que vão de São Paulo até o trevo de Santa Bárbara d´Oeste, e com duas faixas de tráfego após esse trecho, a pista da Bandeirantes possui 30 metros de largura da capital paulista até Campinas, e 11 m de largura nos 78 km do prolongamento.
Ao longo de toda a rodovia dos Bandeirantes foram construídas 174 obras-de-arte, entre pontes e passagens inferiores e superiores. Entre elas 62 pontes, viadutos e passagens, com ênfase para os segmentos sobre o rio Piracicaba e sobre o ribeirão Tatu. Constam ainda outras melhorias ainda como a quarta faixa de tráfego de São Paulo a Jundiaí.
Um dos trechos mais importantes
As obras dos trevos de interligação do Rodoanel Metropolitano às rodovias Anhanguera e Bandeirantes foram concluídas em outubro de 2001. Os trevos na altura do km 22 da Via Anhanguera e na altura do km 24 da Rodovia dos Bandeirantes fazem parte do trecho Oeste do Rodoanel, com 32 km de extensão. Para absorver o intenso tráfego que circula por esta região, os trevos sob responsabilidade da AutoBan foram projetados com duas pistas com quatro faixas de rolamento cada uma, além de acostamento. Os dois trevos, ao todo, integraram a construção de 18 viadutos, 12 deles na Bandeirantes e 6 na Anhanguera. Para a cobertura vegetal de morros e taludes estão sendo utilizados mais de 800 mil m² de grama. Os trevos de interligação das rodovias Anhanguera e Bandeirantes ao Rodoanel permitirão maior segurança aos usuários, nos acessos de entrada e saída, evitando cruzamentos e entrelaçamentos de veículos.
Na capital, uma obra fundamental para o tráfego da cidade foi a implantação da quarta faixa de tráfego nas duas pistas da SP 348 (Rodovia dos Bandeirantes), entre os km 16 e 47, localizado entre São Paulo e Jundiaí. Esta faixa foi adicionada do lado esquerdo da rodovia, no canteiro central e teve por objetivo melhorar a fluidez do tráfego em uma das regiões de maior volume de veículos do Sistema Anhanguera-Bandeirantes. Fizeram parte das obras o alargamento de outros 22 viadutos.
As obras em execução atualmente fazem parte do conjunto de reparos e manunteção periódica em trechos com sinais de fadiga, além da implantação e manutenção constante da sinalização de qualidade. Para o futuro, o principal projeto de expansão será a implantação da 5ª faixa de tráfego, em 2013, investimento previsto de R$ 70 milhões.
Fonte: Estadão
