Um leve recuo no tempo, em qualquer tempo, é suficiente para identificar a inépcia de algumas administrações públicas no encaminhamento de projetos e obras de interesse da população. Há exceções, mas essas apenas confirmam as regras.
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Os exemplos são numerosos. Mostram que planejamentos de obras públicas, quando elaborados, serviram apenas para justificar decisões já adotadas. Em muitos casos, as obras já estavam até em processo de licitação. É por isso que, depois de concluídas, passaram a constituir atestado da absoluta inadequação entre teoria e prática.
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Há casos em que nem sequer se contou com planejamento algum; apenas com o “olhômetro” atento de empreendedores ousados ou mal-intencionados.
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Estão aí exemplos de algumas administrações municipais ou estaduais que deixaram que se mexesse à vontade no traçado de rios dentro de áreas urbanas, sem atentarem para o futuro desses “caminhos que andam”, na interpretação de Pascal. O resultado acabou se revelando no período das chuvas, como agora, quando inundações expõem a nu as fragilidades das decantadas obras contra enchentes.
Outros exemplos dessa falta de cuidado com o planejamento são observados no histórico de alguns metrôs de superfície. Há os que deram certo, mas há os que ficaram engatinhando por 10 ou 20 anos e até agora não saíram do lugar. Se o planejamento recomendava obras subterrâneas, a fim de que fossem alcançadas áreas centrais extremamente adensadas, os burocratas de plantão acenavam com a necessidade do aproveitamento dos trilhos ferroviários, mesmo que esses passassem pelas periferias remotas. A justificativa, na época, era compreensível: crise do petróleo, boa oferta de energia elétrica e escassez de recursos para fazer obras que poderiam atender ao centro das áreas urbanas.
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Hoje, constata-se que, em alguns desses casos, a opção pelos metrôs de superfície, dadas as postergações e mudanças de traçado, foi um erro. Se obras subterrâneas estudadas tivessem sido realizadas no tempo correto, conforme o planejamento recomendava, muitos desperdícios e transtornos teriam sido evitados.
Lastimavelmente, na briga entre planejamento e realidade, perde o planejamento. E esse, quando equivocado ou elaborado apenas para justificar obras previamente já decididas ou prontas, contribui para produzir conseqüências danosas às vezes irreversíveis. Não citaria aqui o caso de alguns túneis urbanos realizados por administração paulistana recente para não incidir em repetições monótonas. Mas eles, por si só, são uma denúncia da inépcia e da falta de escrúpulos no uso dos recursos públicos. Contudo, houve um tempo, sim, em que as administrações públicas eram mais contidas e zelosa no emprego do dinheiro do contribuinte.
Esmeravam-se em mostrar o equilíbrio entre arrecadação e despesas com serviços, obras e manutenção de pessoal. Hoje, as coisas são diferentes: perdeu-se a noção do conceito do que é público ou privado.
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Historicamente falando, dá saudade de algumas administrações públicas do passado: a administração do prefeito Juscelino Kubitschek em Belo Horizonte (MG); de Faria Lima e, anteriormente, de Prestes Maia em São Paulo e até do Pereira Passos no Rio antigo. Administradores desse tipo são, hoje, uma raça em extinção.