Empresa mexicana acaba de receber a licença ambiental prévia da Cetesb, órgão ambiental do Estado de São Paulo, o que permite dar início às obras de expansão de sua usina siderúrgica em Pindamonhagaba, em São Paulo. O grupo anunciou que irá investir US$ 300 milhões, aproximadamente R$ 1,56 bilhão na expansão, que deve ficar pronta em junho de 2024.
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O anúncio foi feito durante o lançamento da pedra fundamental do projeto de expansão da usina, realizado junto com a Prefeitura de Pindamonhagaba, no início de julho. O grupo mexicano Simec é o terceiro maior fabricante de aços longos no Brasil. Com a duplicação, a capacidade instalada de produção da siderúrgica em Pinda passará a 1 milhão de toneladas de aço bruto (tarugos) por ano.
Atualmente, a capacidade é de 500 mil anuais.
A Simec começou a produzir aço no Brasil no fim de 2015, depois de investir o mesmo valor (US$ 300 milhões) num projeto greenfield (do zero) no país. Sobre a expansão em Pindamonhagaba, o diretor-geral da Simec no Brasil, Jaime Moncada Ramos, disse ao Valor Econômico que a previsão do início das obras civis e de montagem será no segundo semestre.
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O investimento na siderúrgica consiste na instalação de uma nova aciaria elétrica e de um novo laminador, com tecnologia alemã de última geração, e que os equipamentos serão despachados da China neste mês de julho.
A usina em Pinda vai ampliar a oferta ao mercado de vergalhões tipos reto e em rolo – produto usado para obras na construção civil e imobiliária – e de fio-máquina, para aplicações industriais diversas, como arames e pregos.
Segundo entrevista de Jaime Moncada no Valor, boa parte da infraestrutura para a expansão já existe no local, ao lado da atual linha de produção, facilitando a instalação da nova unidade fabril. A localização, próximo da rodovia Presidente Dutra, no eixo São Paulo-Rio, é uma vantagem logística para aquisição de sucata de ferro e aço e para escoamento dos produtos ao mercado.
Com as expansões de Pinda e em Cariacica, o grupo Simec deve atingir 1,8 milhão de tarugos (aço bruto) por ano e de 1,7 milhão de laminados. O projeto na cidade de Cariacica prevê chegar a 800 mil toneladas de aço bruto, com ampliação da capacidade do forno. Estão previstas também novas linhas de laminação de barras, perfis e outros. O investimento na unidade está estimado de US$ 80 milhões a US$ 100 milhões (equivalente a R$ 415 milhões a R$ 519 milhões pelo dólar de ontem).
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A licença ambiental para o empreendimento está prevista para ser emitida pela IEMA, órgão ambiental do Estado, em agosto.
