O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) subiu 0,7%, em janeiro. A taxa, medida de 21 no mês anterior a 20 do mês de referência, supera os 0,22% de dezembro. No acumulado em 12 meses, indica aumento 8,39%, puxado, principalmente, pela mão de obra que ficou 10,37% mais cara. O custo de materiais, equipamentos e serviços, nesse período, foi corrigido em 6,3%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).
A maior pressão foi exercida pelo resultado do acordo coletivo dos trabalhadores em Belo Horizonte. Também reflete o impacto das antecipações salariais em Porto Alegre e do novo valor do salário mínimo nas demais capitais. O índice relativo a mão de obra passou de 0,21% para 1%, enquanto o de materiais, equipamentos e serviços oscilou em 0,37% ante 0,23%.
Das sete capitais onde é feita a pesquisa, seis apresentaram variações abaixo de 1%. A exceção foi a capital mineira, com alta de 4,21% ante 0,04%. Em Salvador, o índice teve alta de 0,54% ante 0,28%; em Brasília passou de -0,05% para 0,12%; em Recife, de 2,29% para 0,22%; no Rio de Janeiro, de 0,21% para 0,18%; em Porto Alegre. de 0,03% para 0,49% e, em São Paulo, de 0,11%para 0,19%.