Depois de três anos de construção e investimentos da ordem de R$ 40 milhões, finalmente, está prometido para fevereiro o início de operação do Viaduto Márcio Rocha Martins, que vai substituir o Viaduto Vila Rica (conhecido como Viaduto das Almas), no km 592 da BR-040, que liga Belo Horizonte ao Rio de Janeiro. O antigo viaduto estava em funcionamento desde 1957 e se destacava negativamente pelo alto índice de acidentes em função do trecho em curva fechada a 30 m do solo. Com 450 m de extensão, o novo viaduto é 70% mais comprido que o antigo, viabilizando traçado retilíneo e diminuindo os riscos para os seus usuários. A largura também foi adequada para suportar o intenso tráfego de veículos e caminhões da rodovia. Terá uma faixa de rolamento em cada direção, separadas por mureta de proteção, totalizando 21 m, enquanto o Viaduto das Almas tinha apenas 8,5 m de largura e apenas uma pista de mão dupla. Para a construção do Viaduto Márcio Rocha Martins, foram utilizados 11.800 m3 de concreto e, para atender à demanda da obra, a Lafarge instalou no local uma usina móvel capaz de produzir 40 m3 de concreto por hora, com acompanhamento técnico em tempo integral. Devido às especificidades e à dimensão da obra, foi aplicado um produto diferenciado, com alta resistência inicial, o que reduziu a um quarto o tempo necessário para o enrijecimento da estrutura. Localizado em um vale, entre os municípios de Itabirito e Congonhas na Região Central de Minas Gerais, a cerca de 50 km de Belo Horizonte, o novo viaduto passa a 60 m do solo, sobre a nascente de um córrego, exigindo cuidados específicos durante a construção para evitar danos ambientais. Fonte: Estadão