Nesta semana, o governo divulga a mais nova arma para estimular a economia. O Plano Nacional de Habitação deve movimentar R$ 70 bilhões no setor de construção civil, um dos mais importantes para estimular o emprego. Com subsídios para compradores de baixa renda, isenções para materiais de construção e a meta de construir um milhão de casas populares em dois anos, esse pacote deve contribuir com um crescimento de 0,7 ponto ao ano no PIB, segundo estudo da FGV. O objetivo é ousado se comparado com a média dos últimos anos, quando foram construídas 150 mil casas populares. Será que o mercado dá conta?
"Se depender de mim, dá", responde automaticamente Fábio Cury, presidente da Cury, braço direito da Cyrela para residências econômicas e supereconômicas. No instante seguinte, Fábio é cauteloso. "Depende do que vier." Ele conta que a Cury já participou da construção de todos os conjuntos habitacionais propostos no passado e diz que o grande empecilho para atender à população que ganha até cinco salários mínimos sempre foi a inflação alta, a falta de crédito e o desemprego. "Com exceção do emprego, que já voltou a se recuperar, as outras variáveis não incomodam mais", explica. Sua opinião não é isolada. Elias Moraes Borges, diretor administrativo da Borges Landeiro, maior construtora do Centro- Oeste, conta que já comprou um terreno de 200 mil m2 nos arredores de Goiânia, em Goiás, para construir mais de oito mil apartamentos de 65 m2 cada um, se o Plano Nacional de Habitação contemplar o que o governo tem prometido. "A minha única preocupação é com a capacidade de gerenciamento da Caixa. Hoje as empresas não conseguem ter acesso ao crédito quando dependem da Caixa", reclama Moraes Borges.
Aos investidores em Nova York, o presidente Lula também garantiu que o governo vai continuar irrigando a economia. "Não vamos nos apequenar diante da crise. Não cortarei um centavo do gasto social, nem da infraestrutura. Vamos continuar estimulando de forma responsável o consumo dos brasileiros. Garantiremos, assim, a preservação e ampliação do emprego no nosso país", disse Lula. Até agora, parece que está dando certo.
"Se depender de mim, dá", responde automaticamente Fábio Cury, presidente da Cury, braço direito da Cyrela para residências econômicas e supereconômicas. No instante seguinte, Fábio é cauteloso. "Depende do que vier." Ele conta que a Cury já participou da construção de todos os conjuntos habitacionais propostos no passado e diz que o grande empecilho para atender à população que ganha até cinco salários mínimos sempre foi a inflação alta, a falta de crédito e o desemprego. "Com exceção do emprego, que já voltou a se recuperar, as outras variáveis não incomodam mais", explica. Sua opinião não é isolada. Elias Moraes Borges, diretor administrativo da Borges Landeiro, maior construtora do Centro- Oeste, conta que já comprou um terreno de 200 mil m2 nos arredores de Goiânia, em Goiás, para construir mais de oito mil apartamentos de 65 m2 cada um, se o Plano Nacional de Habitação contemplar o que o governo tem prometido. "A minha única preocupação é com a capacidade de gerenciamento da Caixa. Hoje as empresas não conseguem ter acesso ao crédito quando dependem da Caixa", reclama Moraes Borges.
Aos investidores em Nova York, o presidente Lula também garantiu que o governo vai continuar irrigando a economia. "Não vamos nos apequenar diante da crise. Não cortarei um centavo do gasto social, nem da infraestrutura. Vamos continuar estimulando de forma responsável o consumo dos brasileiros. Garantiremos, assim, a preservação e ampliação do emprego no nosso país", disse Lula. Até agora, parece que está dando certo.
Fonte: Estadão