O Seminário de Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia (SEFE7) e a 1ª Feira da Indústria de Fundações e Geotecnia, que acontecem em São Paulo, de 17 a 20 de junho, trarão a nova tendência em perfuração no Brasil, da Atlas Copco. Trata-se da linha de compressores portáteis capazes de operar em até 28 bar, com grande aumento de produtividade em martelos DTH.
“Muitos martelos disponíveis no mercado conseguem operar nesta faixa de pressão, o que aumenta o número de batidas por minuto, permite mais metros perfurados em menos tempo e consequentemente um ganho maior para o prestador de serviço. Até pouco tempo atrás, era comum encontrar compressores de ar portáteis capazes de fornecer alimentação com uma pressão de até 14 bar apenas. Para quem trabalha com um martelo DTH que suporta 25 bar, é como ter uma Ferrari e andar a 80Km/h”, explica Alexandro Consentino, gerente de produto da Atlas Copco.
Os compressores portáteis disponíveis no Brasil, até pouco tempo, não eram projetados adequadamente para este processo, com vazão e pressão inferiores ao desejável. É importante ressaltar que não basta somente uma pressão maior, mas sim uma relação vazão/pressão adequada para o martelo obter a máxima performance. É isso que os novos compressores de ar portáteis da Atlas Copco trazem. A Atlas Copco realizou testes numa obra no município de Barueri (SP), em que o tempo de perfuração foi reduzido de 106 dias para apenas 24 dias.
Outra grande inovação para o setor de geotecnia é a tecnologia Dual Pressure ou Sistema Duplo de Faixa de Pressão desenvolvida pela Atlas Copco que permite a regulagem da pressão do equipamento de 16 para 25 bar.
Dependendo do DTH utilizado e das condições da rocha, a pressão máxima necessária pode variar, o sistema Dual Pressure é um destaque do compressor de ar portátil XRV1000, tornando-o o mais flexível da categoria. Com ele, o usuário combina consumo e performance conforme a necessidade, e a economia de combustível pode chegar a 15%. As vantagens desse sistema se estendem também às perfurações com circulação reversa, onde a pressão necessária varia com a profundidade da estaca.