“Claro que não depende de mim, mas tem uma boa possibilidade”, complementou. A capitalização envolveria “bilhões de dólares”, mas não iria prejudicar os acionistas minoritários, segundo o diretor, nem mesmo os sócios da empresa por meio do FGTS. “Todo mundo está doido para comprar mais (ações)”, afirmou.
Para o governo, por outro lado, seriam recursos bem-vindos nesse momento de investimentos elevados, avaliou o diretor.
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Pela operação, que depende de estudos para saber quais campos do pré-sal teriam que ser unitizados, o governo receberia ações da empresa em troca das reservas que estiverem além dos blocos.
Até agora apenas Iara, com reservas de até 4 bilhões de barris de óleo equivalente, tem confirmação de que extrapola a delimitação do bloco, o que, segundo Barbassa, já foi comunicado à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.
“Em alguns desses blocos há indicação que a reserva extrapola o limite, então sai para um área não licitada e o governo deverá ter uma parcela do campo, isso se faz através de um processo de unitização”, explicou o executivo.
Se as reservas do campo estiverem, por exemplo, 20% fora do limite estipulado pela ANP, o governo passa a ter 20% do campo, o que poderá ser entregue à Petrobras, que dará ações em troca.
“Ele (governo) passa a ser dono daquela reserva, ele tem várias alternativas, pode vender a reservas; contribuir com capital, desenvolver e depois ficar dono da produção; ou ele poderá fazer um aporte de capital na Petrobras”, avaliou.
Segundo Barbassa, qualquer controlador de empresa brasileira, no caso, o governo, pode contribuir com bens para a companhia controlada, desde que faça parte do “core business” dessa empresa.
“Não podemos receber uma plantação de café, por exemplo”.
De acordo com Barbassa, não haveria problemas com os acionistas minoritários porque seria o mesmo que a empresa estivesse emitindo ações. “Acho que a maioria acompanharia”, opinou.
Como não depende do novo marco regulatório para ser realizada, a operação pode ser decidida a qualquer momento.
“Poderia ser feito num prazo relativamente curto em relação ao prazo que se pensa para isso… em um ano se faria depois da decisão”, calculou.
Fonte: Estadão