Gilberto Peralta, presidente da GE, em entrevista a Agência CNI de Notícias, afirma que é necessário ganho de competitividade à economia brasileira. No Brasil, a GE mantém operações nas áreas de óleo e gás, aviação, energia elétrica, transportes de carga, saneamento e saúde que representam 50% dos negócios da companhia na América Latina. O mercado brasileiro é o terceiro da GE no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e China.
“O que eu vou falar não é novidade. É o custo da mão-de-obra, infraestrutura, mais especificamente de transporte.
Posso dizer que muitas vezes o nosso problema não é tanto o imposto, mas a burocracia criada para esse imposto ser recolhido.
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Acrescente-se aos problemas conhecidos, as dificuldades no ambiente macro e microeconômico que vivemos nesse momento”, afirma o executivo sobre os entraves da economia.
“Eliminar a burocracia é primordial.
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Não adianta construir um porto maravilhoso do século XXII se uma instituição exige dez certificados, um órgão de saúde te exige dois certificados, outro departamento ambiental mais dois certificados e assim por diante. O exportador não consegue colocar a carga dentro do navio porque está mergulhado em exigências. Não adianta cortar o imposto a zero, mas criar uma burocracia imensa para fazer a declaração de imposto zero.
Mas insisto que várias ações precisam ser tocadas em paralelo”, explica.
O presidente da GE, nessa entrevista, ainda dá exemplos de como ocorrem os gargalos: “Nós produzimos equipamentos eólicos aqui no Brasil.
Se você soubesse o sofrimento que é para a gente entregar uma pá de um gerador eólico produzida em São Paulo e vendida na Bahia e no Rio Grande do Norte… mesmo que a gente use o sistema marítimo, a cabotagem, é um entrave. As estradas não estão em bom estado, com viadutos baixos, com passarelas de pedestre que não deixam o caminhão passar com transformador, com torre eólica, com cargas pesadas. As estradas estão em péssimo estado de conservação, que nos fazem perder a carga.
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Um país do tamanho continental que é o Brasil deveria ter uma malha ferroviária que atendesse parte disso. A Boeing produz 747, 767, 777, os aviões jumbos deles em Seatle, no estado de Washington, mas as asas são produzidas no Wichita, no Kansas, lá em baixo.
Sobe de trem. Tem um vagão, coloca dentro dele e sobe de trem. Anda 2, 3 mil quilômetros de trem.
Não tem problema para montar o avião lá em Seatle com partes produzidas na Flórida, no Kansas, no Novo México e em várias outros lugares. Nós temos esse problema que precisa ser resolvido”.
Fonte: Redação OE