Aumento da importação e da exportação e a elevação do índice de consumo interno registrados nos últimos meses favoreceram a necessidade de armazéns logísticos
O crescimento econômico vivenciado no país nos últimos meses gerou uma onda de investimentos e otimismo. A taxa de desemprego é a menor já registrada: 6,7% em 2010. Além disso, todos os estados tiveram aumento de produção industrial, importação e exportação. Este bom momento econômico favoreceu o mercado de infraestrutura logística que existe a menos de 15 anos, mas estava estagnado até meados de 2005. "A atividade industrial cresceu e a necessidade por centros logísticos que atendam à esta demanda também", diz Rodrigo Demeterco, diretor geral da Capital Realty, empresa que é referência em terceirização imobiliária para as áreas de infraestrutura logística e varejo.
Em meio a este cenário, a região Sul do país obteve destaque. Em 2010, Santa Catarina registrou um aumento de produção industrial de 6,5%, o Rio Grande do Sul de 6,9% e o Paraná 14,2%. A segurança dos trabalhadores prova o bom momento. Segundo pesquisa da Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgada no último dia 10 de março, 88,5% dos entrevistados no sul do país afirmam ter segurança quanto à estabilidade no cargo. Apenas 10,9% têm medo de demissão e a expectativa de subir na carreira é a maior do Brasil: 59,1%.
A Capital Realty, cuja origem está no sul do Brasil, participa dessa boa fase. A empresa, que possui empreendimentos nos 3 estados do Sul como os centros logísticos padrão "A" no Rio Grande do Sul (MEGA Intermodal Esteio) e em Santa Catarina (Mega Centro Logístico Itajaí) e incorporou diversos outros armazéns para o segmento de logística e varejo também está otimista com o cenário atual e as perspectivas para o futuro. "Estudos de mercado apontam a continuidade deste crescimento no varejo e na indústria em 2011. Isso mantém a atratividade dos condomínios logísticos", afirmou o diretor da empresa, que também anuncia para abril o lançamento de um condomínio logístico em Curitiba, Paraná.
Para Demeterco, a escolha por se consolidar no Sul se deve a atrativos diferenciados oferecidos pela região como, por exemplo, a grande movimentação de importação e exportação, a boa estrutura logística rodoviária e ferroviária e a proximidade com importantes portos comerciais do país, como o Complexo Portuário de Itajaí/Navegantes (SC), o Porto de Paranaguá (PR) e o Porto de Rio Grande (RS). Santa Catarina, por exemplo, apoiada por incentivos fiscais, registrou um crescimento do volume de importações de R$ 730 milhões para R$ 7,3 bilhões em apenas sete anos. Segundo o executivo, estes indicadores e a localização estratégica, oportunizam a construção de centros logísticos na região. "A região Sul está próxima de importantes mercados , como as regiões Sudeste e Centro-Oeste. Essa localização privilegiada faz com que a presença de centros logísticos seja essencial", explica Demeterco, que acredita que esses fatores fundamentam a consolidação e a necessidade de condomínios logísticos no Sul do Brasil.
A Capital Realty tem contribuído para esse cenário de desenvolvimento sulista. A empresa incorporou mais de 350 mil metros quadrados e investiu aproximadamente R$ 300 milhões em empreendimentos para oferecer soluções logísticas e de infraestrutura. "Devido a modernidade dos empreendimentos da Capital Realty, possibilitamos a otimização na operações dos clientes e com isso contribuímos para o crescimento da região", complementa o executivo.
De acordo com o diretor geral da Capital Realty, a empresa seguirá investindo no Rio Grande do Sul, no Paraná e em Santa Catarina. "Continuaremos nosso trabalho, pois acreditamos no Sul do Brasil. É uma via de mão dupla: nós somos favorecidos pelo crescimento e otimismo da região e em contra partida auxiliamos na infraestrutura necessária para que a economia continue em crescimento. Esse conceito sempre foi um sucesso e será ampliada", garante Demeterco.
Fonte: Estadão