Rodoanel Norte : um desafio de 44 km, 107 OAEs e 14 túneis – a ser vencido até 2026

Rodoanel Norte : um desafio de 44 km, 107 OAEs e 14 túneis – a ser vencido até 2026

Compartilhe esse conteúdo

Como se não bastasse executar 44 km de pistas de um anel viário, com 14 túneis, 107 Obras de Arte Especiais – OAEs (viadutos e pontes), 77 taludes e um clima com chuvas constantes, soma-se a isso, o desafio de recuperar mais de 5.200 patologias (fissuras, rachaduras e alterações nas estruturas) “herdadas” pelo período em que as obras ficaram paralisadas, sem manutenção. Essa é a missão da Via Appia, empresa que assumiu a concessão do trecho Norte do Rodoanel Mario Covas em setembro de 2023, e que tem o prazo de conclusão do trecho 1 – entre Dutra e Fernão Dias – até o final deste ano, e do trecho 2 – de Fernão Dias até Av. Raimundo Pereira de Magalhães – no segundo semestre de 2026.

Para acompanhar essa contagem regressiva da engenharia contra o tempo, a fim de concluir o Rodoanel – uma das obras mais esperadas pelos paulistas e paulistanos – a revista O Empreiteiro acompanhou de perto, com exclusividade, algumas obras do trecho 1 que estão em andamento e os desafios que a Via Appia, por meio da concessionária Via SP Serra, bem como as empresas de engenharia contratadas, está enfrentando para entregar o projeto.

Com 44 km de extensão, o Rodoanel Norte vai completar o anel em torno da capital, ligando a Rodovia Presidente Dutra, em Arujá, à Rodovia dos Bandeirantes, próximo à avenida Raimundo Pereira de Magalhães, na zona oeste da capital. O ramal cortará os municípios de Arujá, Guarulhos e São Paulo. Com a obra, os quatro trechos estarão interligados, fechando o anel viário de 176 km. A previsão é que o Rodoanel retire do trânsito cerca de 54 mil veículos por dia, sendo 60% destes de caminhões pesados, que serão direcionados sentido ao Porto de Santos, dando assim um alívio no fluxo entre o Rodoanel e a Marginal Tietê.

O início de uma reconstrução

Após mais de uma década de seu início e, seguido de seis anos paralisadas, as obras do Trecho Norte do Rodoanel se tornaram um desafio gigantesco. Durante a visita da equipe de reportagem da O Empreiteiro, o diretor de Engenharia e Implantação da Via Appia, Luiz Alberto Sette, detalhou como foi para a empresa assumir o projeto, e, junto com ele, suas patologias provenientes do tempo em que as obras ficaram paradas.

“Depois do contrato assinado, iniciamos nosso trabalho de pré-construção. Apresentamos três empresas projetistas para a ARTESP, Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo, e a empresa que ganhou foi a Intertechne. A partir daí é que passamos a conhecer o que realmente estava no Rodoanel e vimos que as patologias aumentaram. Comparamos que, em 2018, o laudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) havia identificado 1.500 patologias. No entanto, depois que iniciamos o trabalho de pré-construção, quando terminado, concluímos que estamos com 5.200 patologias. Isso tudo em virtude da paralisação e da falta de manutenção nesse período, que causou danos extensos”, justificou Sette.

Segundo o diretor, o projeto estrutural atualizado possui 17 mil pranchas, das quais 5.600 foram atualizadas por um relatório independente, para que, na visão da Via Appia, pudesse ter mais transparência em todo o processo.

Já sobre a execução das obras, as empresas de engenharia foram contratadas pelo Consórcio Cantareira, formado pela Odebrecht Engenharia e Construção (OEC) e a Renea, que detém experiência na construção do Rodoanel Leste. “Essas duas empresas do consórcio contrataram outras para algumas atividades que não eram especialidades deles, como por exemplo, para as fundações das pontes, a recuperação e conclusão das OAEs, tratamentos em taludes – que podem ser atirantados ou receber outro tipo de reforço – entre outros serviços especializados, totalizando cerca de 700 contratos”, explicou o diretor, que acrescentou: “Hoje, somando os trabalhadores diretos e indiretos, temos em torno de 2.600 pessoas nas obras, e, até fim de fevereiro, teremos cerca de 3.800 pessoas, esperamos um pico de contratações em abril. Até o final da obra estimamos um total de 10 mil trabalhadores envolvidos na obra”, revelou Sette.

Cronograma

As obras da parte Norte do Rodoanel Mario Covas foram divididas em dois trechos, e cada um deles em lotes. Sobre o trecho 1 (entre Dutra e Fernão Dias), a previsão é que seja concluído no segundo semestre de 2025. Segundo Luiz Sette, algumas obras foram adiantadas como pavimentação e terraplanagem. No entanto, algumas patologias ou situações críticas tiveram que ser solucionadas antes de dar andamento ao cronograma, como é o caso do Túnel 501, que colapsou em 2014 e um novo viaduto, a OAE 660, no trevo entre os lotes 5 e 6 que dá acesso ao Aeroporto de Guarulhos e também ao sentido Rodovia Presidente Dutra, e que está sendo construído em substituição a um antigo aterro.

“Do trecho 1, temos esses dois pontos críticos, que é o túnel 501 e o viaduto onde substituímos um aterro remanescente da primeira etapa, o qual estava se movimentando, porque no local havia um solo mole de 300 m de comprimento e 12 m de altura. Optamos então, através de sondagens e seguindo a norma, de construirmos um viaduto no lugar desse aterro, para não termos problemas futuros”, detalhou o diretor, acrescentando que foram realizados cerca de 5 mil metros de sondagens complementares, fora do projeto que já existia.

“Sobre o túnel 501 que colapsou, parte dele foi totalmente demolida e removida, e agora está sendo reestruturado. Está na fase de contenção com atirantamento, drenagem e concreto projetado. A conclusão desse túnel está prevista para agosto deste ano. Ele será o último a ser concluído devido ao histórico do colapso”, concluiu.

14 Túneis

 No trecho 1 são 4 túneis, e, no 2, são 10 ao todo, totalizando assim 14 túneis no trecho Norte do Rodoanel. Para a construção desses acessos subterrâneos e em áreas rochosas, primeiro é estabilizado o subleito, depois a drenagem, e, em seguida, trabalha-se a base e a sub-base. Antes das obras, uma equipe de segurança do trabalho atesta a estabilidade do túnel antes dos trabalhadores continuarem a escavação. Os operários só entram se o túnel estiver em condições de estabilidade, oxigênio e segurança. Por último é executado o pavimento da pista.

Desses 4 túneis do trecho 1 que precisam estar prontos neste ano, o túnel 501, que colapsou, está situado no lote 5, e possui cerca de 800m de comprimento e 10m de altura, dando acesso sentido Dutra e Fernão Dias. Durante a visita realizada pela equipe da revista OE, a Via Appia mostrou a fase atual da obra, onde falta terminar de vazar o túnel pista interna – menos de 10 metros restantes – e, em seguida, a estabilização do emboque e os trabalhos de contenção. Na parte já escavada e iluminada – mais de 700 metros quase prontos – está sendo feita a segunda camada de concreto projetado, reforçando a contenção.

“Geralmente fazemos um túnel em duas etapas, a primeira que é de contenção para término da escavação, e a segunda fase, que é uma camada de projetados que é como uma segunda contenção, para liberar para as atividades de instalação dos sistemas operacionais. Todos os túneis passam por esse complemento de tratamento”, explicou Sette, que completou sobre o 501: “Este que colapsou, foi feita a remoção da parte crítica, em seguida a limpeza, e, hoje, no trecho já escavado estamos fazendo o tratamento do túnel em si para a liberação da montagem dos sistemas, ventilação, sistema contra incêndio, etc”.

Já sobre os outros 10 túneis do trecho 2 que precisam ser concluídos até 2026, há três que merecem atenção: “O que nos preocupa é o túnel 101, que é o último, já quase na Av. Raimundo Pereira Magalhães, onde temos que terminar a escavação e um tratamento de contenção extenso. Além deste, outros dois que são os túneis 301 e 302, que possuem cerca de 1.800m de comprimento e 3.800 m³ de volume em cavidade, precisamos fazer uma escavação em rocha de forma cuidadosa, pois temos duas urbanizações no seu entorno – são duas áreas residenciais de cada lado. Por isso, temos que ter cuidado com as vibrações, pressão acústica para conforto desses moradores e evitar transtornos. Com isso, trabalhamos então em apenas um só turno. Por isso, consideramos esse trecho crítico, por ele ser mais demorado para executar”.

107 OAEs

Sobre as Obras de Arte Especiais (OAEs), o diretor de Engenharia e Implantação da Via Appia destacou que no momento estão tratando as patologias encontradas, quase em todas, para então depois fazer a liberação para o tráfego.

Dentre as 107 OAEs com patologias, Sette destacou as obras dos viadutos 651, 652 e 653 do trecho 1. Neste último, “um tabuleiro rotacionou, e, por isso, tivemos que removê-lo, juntamente com as vigas, para estabilizar, refazer os encaixes das cabeças dos pilares e também os encaixes das vigas”.

“Este viaduto 653, no trevo com a Dutra, tivemos que fazer a demolição do tabuleiro e construir um novo, porque constatamos que poderíamos ter problemas no período de operação, que será de  31 anos. Então, por recomendação do Relator Independente (RI) e da ARTESP, tivemos que removê-lo. Assim como esse viaduto, tivemos outras situações quando adotamos medidas semelhantes. Estamos preocupados e comprometidos em trazer qualidade para garantir segurança de longo prazo para todos”, explicou.

Outra OAE sendo construída é a 660, situada na divisa entre os lotes 5 e 6, em substituição a um aterro no local. O viaduto fica no trevo de acesso ao Aeroporto de Guarulhos, onde, atualmente, sua fundação está sendo executada e todas as vigas estão em fase de montagem de armaduras, para serem concretadas. No mesmo trecho, está sendo feita uma escavação de 500 mil m³ para o encaixe dessa OAE, e, em seguida este trecho será pavimentado, como uma via sentido Dutra. Essas obras estão sendo executadas até o lote 6, no entorno do Rodoanel.

Já no trecho 02, há outros pontos críticos que são os viadutos 107 e 109. Segundo o diretor, nesses acessos, devido ao prazo em que foram lançadas as vigas, elas perderam a protensão, e tiveram que ser removidas. “No 107 vamos ter que fazer um complemento nos pilares existentes, que vão receber um enchimento devido às patologias encontradas”.

77 Taludes

Uma área de 1 milhão m², compreendendo 77 taludes, será executada ao longo do Rodoanel. Esses terrenos em declive atuam como base de sustentação para o solo variável, ou seja, como “paredões de contenção”, variam entre 100 e 300 m de extensão, e, dependendo das características de cada trecho, medem de 14 até 40 m de altura, ao longo do trecho 1 do Rodoanel.

A equipe de reportagem da revista OE visitou os taludes do trecho 1 em construção. No ponto 6195, do lote 6, atualmente, está sendo feita a concretagem, o que demanda cerca de dois caminhões betoneiras por dia. Os muros deste ponto possuem cerca de 300 m de extensão e altura de cerca de 20 m.

Já na altura da estaca 6040, os taludes somam cerca de 350 m de extensão e chegam a 30 m de altura. Atualmente, este trecho está na fase de perfuração do solo, em seguida será feita a instalação dos grampos, dos drenos em fita para a drenagem e por fim, a fase das telas – prendendo os grampos nas telas para a projeção do concreto. Os grampos nos taludes possuem perfuração de 2 a 5 m de profundidade e alguns recebem atirantamento, que chegam a 10 m de profundidade. Ao todo, são necessários mais de mil grampos somente neste trecho. A última parte para os taludes é o revestimento com mantas de gramado.

“Teremos, por exemplo, 15 etapas de tratamentos de taludes porque a geologia do trecho 1 é mais frágil do que a do trecho 2. Aliás, no trecho 1, foi onde tivemos mais patologias nos taludes. Então, teremos 15 frentes de trabalhos simultâneas neste serviço”, informou Sette.

Rodoanel levará mais qualidade de vida à população

Fundada em 2023, a novata Via Appia, com quase dois anos de atuação, já opera 1.400 km de rodovias sob concessão em São Paulo e em Minas Gerais. Questionado sobre a importância das obras do Rodoanel, Luiz Alberto Sette reforça que as obras do trecho Norte da rodovia são o maior projeto em termos de investimentos e operações do portfólio da empresa.

“Nós temos alguns projetos para desenvolver em todas as concessionárias do grupo – Rodovias do Tietê, Via Colinas e Via Nascentes. No entanto, com toda a certeza, é muito gratificante entregar essa obra para a população paulistana, porque é um grande desafio para a empresa que tem pouco mais de um ano e meio de existência. Uma obra complexa e em um prazo muito curto: temos que liberar tudo em 2026! Então, estamos tentando antecipar o máximo que podemos, desde as contratações aos trabalhos de fundação”, destaca Sette, que aponta: “Já passamos da fase de pré-construção e hoje temos pleno conhecimento do que precisamos fazer. Trabalhamos com planejamento, uma obra pensada até o final, toda estudada, tanto pela nossa engenharia quanto pelo consórcio contratado”, frisou.

Sobre o impacto do Rodoanel pronto, Sette disse que o projeto representa qualidade de vida aos moradores da Região Metropolitana de São Paulo. “A população paulistana espera por esse presente há muito tempo. Tirar 54 mil veículos do trânsito é um ganho enorme. Afinal, dirigir também é qualidade de vida e isso teremos com o Rodoanel entregue”.

Conheça Luiz Sette, diretor de Engenharia que lidera as obras do Rodoanel

Engenheiro Civil formado pela UNESP, Luiz Sette é diretor de Engenharia e Implantação da Via Appia e possui mais de 30 anos de experiência no setor de construção pesada. Sette já atuou em cargos de liderança em grandes empresas, como Constran, OAS, Grupo Odebrecht, Terracon e Servix Engenharia.

Ao longo de sua trajetória, estruturou o EPC (Engineering, Procurement and Construction) da Usina Hidrelétrica – UHE de São Manoel, um contrato de R$ 2,2 bilhões. Também trabalhou na emblemática obra de Belo Monte e foi responsável por otimizações e planejamentos em diversos empreendimentos de infraestrutura. Sua atuação inclui a execução de estruturas de concreto e escavações em rochas, tanto subterrâneas quanto a céu aberto, em projetos no Brasil e no exterior.

Atualmente, lidera as obras do Trecho Norte do Rodoanel de São Paulo, um dos principais projetos viários do país, que conectará rodovias estratégicas com intuito de facilitar a mobilidade na região metropolitana.

Confira as obras do Rodoanel, fases e quem está executando, através do Consórcio Cantareira (OEC e Renea):

– Sobre as 102 OAES – trechos 1 e 2 (serviço/executante/tamanho e previsão):

  1. Quantas OAEs a OEC, através do Consórcio, está envolvida? Quantas fundações, tamanhos/profundidade e qual empresa está executando? Qual a previsão de conclusão?

Sim, a OEC através do Consórcio Cantareira está envolvida nas construções das OAEs faltantes. Faz parte do Escopo de obras.

  • OAEs NOVAS: 03 unidades, todas localizadas no entroncamento do aeroporto (Trecho 1 – Lote 6), com prazo de conclusão em Set/25. São elas: OAE601, OAE 660 e OAE 661.
  • OAE 601 – Fundações diretas executadas pela equipe do Consórcio e empresa subcontratada CS Construtora. Fundações finalizadas e em execução os pilares em andamento.
  • OAE 660 – Estacas raiz, 398 un, comprimentos entre 25m e 30m, executadas pela empresa subcontrada Tecnogeo Fundações. Fundações e blocos em andamento.
  • OAE 661 – Estacas Hélice, 86 un, comprimentos de 15m e 25 executadas pela empresa subcontrada Tecnogeo Fundações. Fundações a iniciar no mês de Fev/25
  • OAEs A FINALIZAR: 05 unidades, sendo:
  • OAE 615 (Trecho 1 – Lote 6): Reforço de fundação em estaca raiz (executado); Vigas e tabuleiros em andamento. Travessia sobre a Rodovia Dutra com vigas metálicas (em fabricação). Conclusão em Set/25.
  • OAEs 652 e 653 (Trecho 1 – Lote 6): Atividades de demolição de tabuleiro (OAE 653) e Fabricação de 32 vigas pré moldadas concluídas. Previsão de conclusão em Mai/25.
  • OAEs 107 e 109 (Trecho 2 – Lote 1): Execução de blocos de fundação em andamento. Fabricação de vigas pré moldadas em andamento. Previsão de remoção/demolição de vigas a iniciar em Mar/25. Conclusão em Mai/26.
  1. Terapias das patologias nas OAEs: Quantas e quais OAEs precisaram de intervenções? Quais serviços executados e qual empresa está fazendo cada? Qual previsão de conclusão?

Todas as OAEs existentes necessitarão de serviços de terapias, dos mais diversos: Trocas de aparelhos de apoio, injeções, limpezas, reparos, etc. Serão ao todo 47.408 intervenções mapeadas pelo Relator Independente. Atualmente o Consórcio tem 2 empresas contratadas e outras 3 em processo final de contratação com previsão de início ainda em Fev/25.

– Sobre os 77 Taludes – trechos 1 e 2 (serviço/executante/tamanho e previsão):

  1. Tratamentos em taludes: Quantos a OEC contratou e em quais taludes? Qual empresa está executando, quais serviços e previsão?

Atualmente o Consórcio possui 7 equipes de tratamentos de taludes mobilizadas e atuando na perfuração de tirantes, grampos de fixação e concreto projetado com tela. Outras 8 equipes estão em fase de mobilização com previsão de início em Mar/25.

Outros processos para tratamentos de taludes mais “complexos” estão em andamento para o Trecho 2.

O Consórcio também conta com 03 empresas contratadas para plantio de grama e hidrossemeadura sendo que esses serviços estão atualmente em andamento.

A previsão de conclusão destas atividades de tratamento de taludes está prevista para Set/26.

– Sobre os 14 túneis – trechos 1 e 2 (serviço/executante/tamanho e previsão):

  1. Quantos e para quais a OEC contratou? Para escavação em rochas, demolição e limpeza, qual empresa está executando cada serviço e previsão?

Somente 2 pares de túneis necessitam de serviços para conclusão da escavação (T101 e T501):

  • Túnel 501 (Trecho 1 – Lote 5), aquele que no passado sofreu sinistro.
    • Pista Interna: A escavação foi totalmente concluída e estão em andamentos os tratamentos internos com concreto projetado e tela nos 200m do emboque Oeste. Em andamento a fundação do túnel falso que será executado em concreto e terá comprimento de 80m. Tratamento executado por empresas subcontratadas VOS e G2O.
    • Pista Externa: Em execução as enfilagens do emboque oeste e tratamento interno do concreto secundário com microcalha, concreto projetado e tela. Previsão de abertura e vazamento do túnel para Mar/25. Faltam 3,5m de abóboda e 8m de rebaixo.
  • Túnel 101 (Trecho 2 – Lote 1)

Faltam escavar aprox. 200m para a conclusão de cada um dos dois túneis (pista interna e externa). Os side drifts estão concluídos e faltam escavação as abóbodas. Em processo de contratação empresa especializada apara a execução destas atividades

  1. Para instalações de ventilação, iluminação e acabamentos finais dos túneis, quais serviços, empresas e previsão?
  • As instalações de ventiladores e iluminação não são escopo do Consórcio e serão contratados diretamente pela SP Serra.
  • Os acabamentos finais dos túneis a finalizar serão em concreto projetado, com previsão de conclusão em Ago/26.

GERAL

Atualmente o Consórcio está atuando ao longo dos 44km do Rodoanel Norte com diversas atividades, para isso, conta com um efetivo atual de 2800 colaboradores sendo que nos próximos meses haverá aumento significativo na mão de obra para um contingente de pico de aprox. 4.000 colaboradores. As vagas para as diversas profissões foram divulgadas em diversos veículos de comunicação, priorizando as comunidades do entorno.

Atualmente o Consórcio está em fase final de seleção de 20 mulheres que serão treinadas a partir de Mar/25 para operar caminhões basculantes.

Também estamos em parceria com o SENAI para capacitação de oficiais de carpintaria e armação. Primeira turma iniciará em 17/02.

 


Compartilhe esse conteúdo