A Gas Natural São Paulo destaca que todas as obras de infra-estruturas passam por processo de licenciamento ambiental prévio, junto a diversos órgãos ambientais, tais como: Secretaria do Estado de Meio Ambiente (SMA), Departamento de Avaliação do Impacto Ambiental (Daia), Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais (DEPRN), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), assim como outros órgãos públicos. Os critérios técnicos e de segurança, informa a empresa, atendem requisitos de normas nacionais (ABNT-NBR), internacionais, normativas internas do grupo Gas Natural e disposições do órgão regulador dos serviços públicos de energia do Estado de São Paulo (CSPE).
A segurança das instalações e das redes é garantida por meio de um plano de manutenção preventiva, que engloba ações preventivas sobre as redes, equipamentos e instalações aliado a um monitoramento constante, através de telemetria, executado pelo Centro de Controle da Gas Natural São Paulo Sul, a qual disponibiliza um telefone 0800 de atendimento a urgências, com funcionamento 24 horas.
As redes secundárias de média pressão nas áreas urbanas dos municípios são construídas pela Gas Natural São Paulo Sul, sempre que possível, por meio do método não-destrutível (MND), reduzindo o impacto ao meio ambiental com menor transtorno possível à população. Durante a construção dos gasodutos, a paisagem local também é respeitada, utilizando faixas existentes de vias municipais, rodovias ou ferrovias, sem corte de árvores. Ainda assim, como parte das medidas necessárias à obtenção de autorização para travessias de rios ou córregos (por método MND), a Gas Natural São Paulo Sul executa plantio de mudas nos municípios.
O processo construtivo das redes de distribuição de gás natural tem início com o mapeamento das outras redes de serviços existentes no subsolo, como: água, esgoto, tv a cabo, fibra óptica, energia elétrica e telefonia. O intuito deste mapeamento é identificar o trajeto a ser feito pelas redes de distribuição de gás natural, sem que ele interfira nas demais redes de outros serviços. Além disso, a Gas Natural São Paulo Sul mantém um cadastro atualizado de todas as redes de distribuição de gás natural existentes nos subsolos das cidades, que por sua vez é compartilhado com as empreiteiras de obras, órgãos municipais, autarquias de governo e concessionárias de serviços públicos.
Os profissionais do Centro de Controle da Gas Natural São Paulo Sul utilizam um sistema de informações geográficas (GIS), chamado GeoGas, que possibilita a visualização das redes de distribuição de gás natural e das informações associadas a essas redes, como: extensão, material (aço ou polietileno), classe de pressão, diâmetro, status da rede e As-Built (planta de construção), assim como os clientes abastecidos. O GeoGas também é disponibilizado às empreiteiras contratadas, autarquias de governo e concessionárias de serviços públicos, para facilitar os serviços realizados no subsolo e evitar incidentes.
Todas as redes de distribuição de gás natural, sejam elas de aço (maior pressão) ou polietileno (menor pressão), são devidamente sinalizadas, por meio de placas de aço, marcos de concreto ou tachões. Estes objetos de sinalização trazem a inscrição de um número de telefone (0800 770 5252) que deve ser acionado sempre que uma empresa for perfurar o solo, próximo a uma rede de distribuição de gás natural.
GNC – Dentre os projetos desenvolvidos pela Gas Natural São Paulo Sul para a disseminação do uso do gás natural na região de concessão da empresa está o projeto de GNC (gás natural comprimido).
Este projeto engloba Estações de Compressão (EC), Estações de Descompressão (ED) e redes de distribuição. As Estações de Compressão são responsáveis pela compressão do gás natural para carga dos cilindros que serão transportados em carretas (cilindros similares aos de GNV) até as Estações de Descompressão. Nessas, um sistema específico descomprime o gás natural que é, então, distribuído ao cliente final.
Na Estação de Compressão, sistemas de compressores recebem o gás natural das redes de alta pressão, em aço, comprimindo-o até cerca de 250 bar. São compressores de três estágios, com pulmões de estocagem. Nesta estação constam, ainda, as baias de abastecimento das carretas e a estação de medição. Por outro lado, nas Estações de Descompressão, há um sistema que, através de reguladores de pressão e trocadores de calor, efetuam a descompressão do gás natural à pressão de operação das redes de distribuição, que transfere o gás da estação de Compressão à rede de distribuição.
Para ambas as estações, foram executadas obras civis e mecânicas necessárias às áreas de apoio (monitoramento, operação e manutenção), pátio de manobra para as carretas, sistemas anti-incêndio, cabines primárias (EC), bases de concreto para compressores, edificações de abrigo dos equipamentos, com área construída de, aproximadamente, 500 m2 e área total de 3.000 m2. Em Avaré, a Gas Natural São Paulo Sul opera um sistema pioneiro no Brasil, que também inclui a distribuição do gás natural até os clientes finais, após sua descompressão, via uma rede secundária de cerca de 7 km de extensão. Esse ramal é construído em polietileno PE-100, com pressão de dimensionamento de até 7 bar, diâmetros variáveis de 160mm a 32mm. E opera, atualmente, com 4 bar.
Fonte: Estadão