Mesmo com o debate sobre a geração de energia dominado pela megaobra de Belo Monte, na outra margem, todos concordam num ponto: o setor de pequenas e médias hidrelétricas está aquecido. Essa, pelo menos, pode ser considerada a versão principal que circulou na sétima edição do Simpósio sobre Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas ou 7PCH, promovido pelo Comitê Brasileiro de Barragens, em meados de maio, no centro de eventos da Fecomércio, em São Paulo.
Entre os principais temas discutidos no simpósio estão as exigências ambientais do processo de licenciamento de um pequena ou média hidrelétrica, a nova lei de segurança de barragem (em fase final de tramitação no senado), as inovações tecnológicas e a expectativa de comparecer ao mercado com 8% da oferta total de energia nas próximas quatro décadas, um índice estimado em 25 GW.
Hoje, as cerca de 350 PCHs respondem por 2,6% da energia produzida no País ou 2,8 mil MW. Existem 70 PCHs em construção.
Além do simpósio e dos debates com a presença de agentes do setor como investidores, projetistas, construtores e fornecedores da indústria, o 7PCH trouxe uma exposição técnica de produtos e serviços da cadeia que vai do projeto à manutenção, transmissão de energia, monitoramento e automação de hidrelétricas.
Fonte: Estadão
