São quatro áreas de atuação: transportes, energia, saneamento e gás natural. Nesta edição da revista O Empreiteiro vemos um pouco da história de uma das mais tradicionais concessionárias de energia elétrica do País, a Cemig. Hoje operando 54 usinas. Foi uma das pioneiras entre as estatais a estruturar com sucesso parcerias com investidores privados. Com uma política de “desverticalização” destinada a facilitar a ramificação de suas ações também no exterior, ela, em consórcio com empresas privadas, dá andamento às obras da hidrelétrica de Baguari, no rio Doce, e à execução e montagem de uma linha de transmissão de 205 km de extensão, no Chile. Nos anos recentes concluiu e inaugurou outras obras importantes – as hidrelétricas de Capim Branco I e II, Irapé e Aimorés. Sua história, no entanto, remonta ao período desenvolvimentista de JK, quando realizou hidrelétricas pioneiras, tais como Três Marias, Igarapava e outras. Dentre as operadoras brasileiras de infra-estrutura, a OHL Brasil está começando a escrever um novo capítulo. Acaba de vencer o leilão do governo federal para passar à iniciativa privada a responsabilidade pela execução de novas obras, melhorias gerais, manutenção e operação de mais de 2 mil km de estradas. A opção do governo do presidente Lula da Silva pelo investidor privado ocorre depois de dez anos de idas e vindas, período em que rodovias vitais para o crescimento brasileiro ficaram abandonadas, apesar da inócua “Operação Tapa-Buracos”. Na área do saneamento, a revista O Empreiteiro enfoca o histórico e algumas obras da concessionária Águas de Niterói, cuja atuação tem constituído um exemplo de trabalho para melhorar e ampliar a distribuição de água e a oferta dos serviços de esgotamento sanitário para a população desse município do Estado do Rio, e um paradigma para a recuperação dos serviços de saneamento. E fecha o conjunto de matérias sobre as operadoras, a reportagem sobre a Gás Natural São Paulo Sul, que trabalha na região com a experiência obtida como integrante do grupo espanhol Gás Natural, que tem presença em vários países da América Latina, Itália, França, Argélia, Marrocos e Porto Rico. Os fatos, a partir do exame dos trabalhos de responsabilidade dessas concessionárias, demonstram que o Brasil não pode mais titubear diante da necessidade de parceria com o capital privado.Fonte: Estadão