O evento da Revista O Empreiteiro que homenageou, em São Paulo (SP), as Empresas de Engenharia do Ano, mostrou a necessidade da agenda brasileira voltada para o crescimento sustentado e o papel da Engenharia e da Construção na modernização da infra-estrutura do País A Racional (construção), a Logos Engenharia (projetos e gerenciamento) e a Techint (construção mecânica e elétrica) foram as empresas diplomadas pela revista, em edição (447, de outubro último) que pormenorizou a trajetória, o cenário em que elas se desenvolveram, as inúmeras obras de construção e de engenharia que executaram e os programas de crescimento formulados para os próximos anos, considerando o contexto da economia do País. Diante de um plenário do salão de convenções do Gran Meliá Mofarrej lotado, o diretor editorial Joseph Young lembrou que a versão mais recente do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) indica que o Brasil desceu do 57º lugar para o 66º ficando atrás de países como Chile, China, México, Rússia e Colômbia. As causas para que isso venha ocorrendo são conhecidas: nos últimos 20 anos o Brasil não adotou políticas consistentes de crescimento econômico, negligenciou a infra-estrutura, não há criou as condições para a geração satisfatória de novos empregos e expandiu o custeio da máquina pública, sacrificou o Tesouro Nacional exaurindo a população com uma carga tributária crescente. Diante desse quadro, ele apresentou o exemplos das três empresas de engenharia que vêm procurando se inovar buscando novas estratégias e novos nichos de mercado a fim de continuar crescendo e desenvolvendo seus recursos técnicos e humanos. Os representantes dessas empresas, Newton Simões Filho, presidente da Racional, Airton de Paiva, diretor financeiro da Techint Engenharia e Construção e Antônio João Oliveira Rocha, presidente da holding Arcadis-Logos) agradeceram as referências e discorreram sobre os anos de trabalho e de aperfeiçoamento buscados ininterruptamente, como exigência de um mercado globalizado cada vez mais competitivo. José Roberto Bernasconi, presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco) e João Carlos Robusti, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), falaram das condições atuais do mercado em que as empresas filiadas estão atuando. E, como têm feito em outras ocasiões, forneceram dados da proposta de desenvolvimento sustentado que a União Nacional da Construção (UNC) encaminhou ao governo federal (ver matéria Cenário brasileiro) para mostrar que o País tem saída, desde que adote uma agenda de crescimento. Ambos foram unânimes da pregação de que “não há salvação, fora do crescimento”; A mesa que dirigiu os trabalhos foi a seguinte: Joseph Young, Eduardo Ferreira Lafraia , presidente do Instituto de Engenharia; João Carlos Robusti, presidente do Sindusconsp, José Roberto Bernasconi, presidente do Sinaenco, Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), José Roberto Braguim, presidente da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Airton de Paiva, Antônio João Oliveira Rocha e Newton Simões Filho.
Fonte: Estadão